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Visão Geral


Visão Geral

Bandeira Bandeira do Município
Brasão Brasão do Município
  • Aniversário: 13 de junho
  • Fundação: 13 de junho de 1989
  • Padroeiro (a):Nossa Senhora do Pérpetuo Socorro
  • Gentílio:Andorinhense
  • Cep: 48990-000
  • População: 15012 (estimativa)
  • Prefeito (a): ()
    -

Cultura

Aspectos Econômicos
A economia do Município de Andorinha tem como base as atividades ligadas ao setor primário, que lhe dão sustentação econômica, contudo a geração de riqueza neste setor (Agricultura e pecuária) é muito frágil, dado a insuficiente produção e produtividade, gerada principalmente, pelos baixos índices pluviométricos, além da ausência de uso de tecnologias modernas, falta de apoio financeiro e deficiências no processo de comercialização, mas mesmo assim são as que geram condições de sobrevivência, principalmente ao homem do campo. Os setores, secundários e terciários, vivem em função dos resultados das colheitas agrícolas ou do crescimento dos rebanhos. Ligada ao setor secundário tem a instalação da Companhia de Ferro e Ligas da Bahia – FERBASA, extraindo e explorando o minério de Cromo em seu solo, que trouxe sem dúvidas, novos horizontes e perspectivas e uma acentuada alteração no quadro econômico do município. Através da FERBASA foram incorporados novos comportamentos e padrão de vida significativo na cidade, principalmente porque foi aproveitado para o seu corpo funcional, mão de obra local gerando com isso, renda e melhoria da qualidade de vida, com reflexo em todo o município e Região. No município as atividades ligadas a pecuária de rebanhos de bovinos, caprinos, ovinos, suínos e aves são consideradas como as mais importantes. No setor agrícola, destacam-se as produções de mandioca, feijão e milho. O setor de bens minerais produz um grande volume de cromo e ferro. No setor comercial desenvolve o comercio formal, gerando emprego e renda. Segundo dados do IBGE em 2018, o salário médio mensal dos habitantes era de 3.5 salários mínimos. A proporção de pessoas ocupadas em relação à população total era de 13.4%. Na comparação com os outros municípios do estado, ocupava as posições 5 de 417 e 59 de 417, respectivamente. Já na comparação com cidades do país todo, ficava na posição 70 de 5570 e 2552 de 5570, respectivamente. Considerando domicílios com rendimentos mensais de até meio salário mínimo por pessoa, tinha 52% da população nessas condições, o que o colocava na posição 185 de 417 dentre as cidades do estado e na posição 990 de 5570 dentre as cidades do Brasil. Interessante observar que o Índice de Desenvolvimento Humano (0,588) no município tem aumentado consideravelmente nos últimos 19 anos, demonstrando com isso uma melhora na qualidade de vida no que tange a Saúde, Educação e Renda.
Aspectos Culturais
Quando falamos em Cultura nos remetemos a uma série vasta de compreensão do seu significado. Podemos dizer que a cultura é bastante dinâmica e complexa já que inclui o conhecimento, a arte, as crenças, a lei, a moral, os costumes e todos os hábitos e aptidões adquiridos pelo homem não somente em família, como também em uma sociedade que se modifica e reinventa a cada dia. A principal característica da cultura é o mecanismo adaptativo que os indivíduos têm de responder ao meio de acordo com mudança de hábitos. A cultura é também um mecanismo cumulativo porque as modificações trazidas por uma geração passam à geração seguinte, onde vai se transformando, perdendo e incorporando outros aspetos procurando assim melhorar a vivência das novas gerações. A identidade de um povo é revelada por sua cultura e o município de Andorinha é agraciado com expressões culturais que tomaram formas mistas e místicas, em virtude do grande encontro das etnias em nosso país. Aqui temos registros da presença indígena, de modo específicos dos povos tapuias e tupinambá, negros escravizados e forros, também brancos, principalmente portugueses. As expressões aqui chegadas se confluíram e deram o rosto cultural de nosso município. Somos riquíssimos em manifestações culturais, desde festas populares até expressões religiosas mais remotas.
O Reisado é uma manifestação cultural de grande importância para o Município de Andorinha. Essa manifestação faz parte de uma das ferramentas que servem para auxiliar a prática religiosa e cristã, presente em cada localidade dos quatro cantos do nosso Município. O reisado é geralmente realizado no mês de janeiro e abrange a todas as pessoas que desejem, sem distinção de etnia ou idade. Foram mapeados três tipos diferentes de Reisados. São eles: Reis de Palmas, Terno de Cigano e Terno de Reis. O Reis de Palmas ocorre nas localidades de Andorinha, Fazenda Mandi, Melancia, Morro Redondo, Queimada de Cima, São Gonçalo, Sítio do Açude, Morro Branco, Terra Dura, Lagoa da Onça, Cocho, Ipueira do Macio, Lagoa do Cercado e Tigre. A festa dos caretas é realizada durante o carnaval. As pessoas brincam fantasiadas com vestimentas e máscaras industriais ou confeccionadas manualmente. Antigamente a Festa dos Caretas era realizada em um bar onde só era permitido a participação de pessoas adultas fantasiadas que se divertiam cantando marchinhas de carnaval. A quaresma é também um momento forte de fé e piedade popular em Andorinha, visto que as pessoas participam da “Via Sacra” subindo o morro que fica em frente às ruas da cidade, à tarde o povo católico participa da Adoração da Santa Cruz e à noite a cidade toda se faz presente na Praça de Eventos da cidade onde acontece o espetáculo da Paixão de Cristo. O aniversário da cidade é também um marco da história da Cidade que teve sua emancipação política no dia 13 de junho de 1989. Por ser uma data tão esperançosa, Andorinha não celebra com menos apreço esta memória. Neste dia se realiza diversas atividades dentre as quais se destacam: alvorada na madrugada, maratona, corrida rústica, desfile cívico com escolas e outros grupos. Além de jogos de várias modalidades e festa dançante em Praça Pública. As Festas de Padroeiros simbolizam a religiosidade do povo, sua fé, suas esperanças. Cada localidade tem um santo ou santa que exerce a função de padroeiro ou padroeira. O padroeiro é aquele que intercede, protege, abençoa, e que faz o impossível (o milagre), por isso merece ser honrado por todos da comunidade.
Geralmente as festas incluem novenários (nove noites em celebrações religiosas na capela em casas de famílias), tendo um dia mais solene, com procissão com imagem do santo ou santa, missa e quermesse. Dentre as festas mais célebres, a que mais toma forma e expansão em virtude de ser uma festa popular é a Festa de São Pedro, que teve sua origem em volta da fogueira do Sr. Pedro Ângelo, morador do então vilarejo Andorinha, pertencente à cidade de Senhor do Bonfim. Na época, apenas um sanfoneiro alegrava a comunidade e dava conta da festividade em si. Hoje, a festa tomou uma proporção gigantesca, para a qual são trazidos vários artistas famosos. A comemoração da Festa de São Pedro faz parte do calendário cultural do Município, que acontece anualmente, no dia 29 de junho, sendo decretado Feriado Municipal e se estende por três dias consecutivos. Por ser a mesma uma aglutinadora das diversas expressões culturais que são apresentadas durante a sua programação, destacamos: Quadrilhas, Roda de São Gonçalo, Banda de Pífanos, Bumba meu Boi, Pau de Fita, Desfile de Carroças, casamento matuto, entre outras manifestações culturais. Festa das Quixabeiras. Acontece no mês de agosto. Traz a memória do período de quando os Padres celebravam Missa uma vez por ano nos povoados e comunidades rurais. Primeiro tem a celebração da Missa no Cemitério dos Morros em memória dos entes queridos ali sepultados, e logo após, o povo sobe para Quixabeiras, local onde é realizado shows com artistas, à beira de uma grande lagoa cercada por árvores da espécie Quixabeiras. O Artesanato andorinhense é uma força cultural bastante expressiva. No mapeamento dessa categoria foram identificados vários tipos, destacando-se artesanato de palha e fibra (sisal e caruá), o artesanato em couro e o artesanato em barro. A missa de vaqueiros é uma manifestação cultural muito importante, pois é uma forma do povo expressar toda a sua religiosidade e fé, reafirmando sua identidade. A celebração é feita por um padre na frente da Igreja da comunidade, após uma cavalgada pelas imediações da localidade. Nessa cavalgada os vaqueiros, que na sua grande maioria estão trajados com jaleco, gibão, perneira, bota, luva e chapéu, feitos de couro, além da espora e do punhal, são conduzidos pela rainha dos vaqueiros (moça caracterizada de vaqueira). Durante a celebração são cantados aboios, toadas e repentes e tocado um instrumento bastante característico do vaqueiro: o berrante. A Vaquejada é uma festa tradicional que desperta a atenção de várias pessoas. O objetivo é derrubar a maior quantidade de bois dentro de uma faixa que é delimitada pela comissão organizadora do evento. A vaquejada é realizada para proporcionar aos vaqueiros um momento de lazer, para que os mesmos fujam um pouco da rotina do dia-dia. Nela acontece também outras manifestações culturais como corrida de jegue, corrida de argolinha, corrida de saco, dentre outros. O Bumba-Meu-Boi é uma festa que mistura teatro, dança, poesias e cantorias, em que um homem, dentro de um boi artesanal, brinca com vários personagens que fazem parte do “enredo” da manifestação. Os personagens da festança são o boi, o vaqueiro, o boiadeiro, a nega velha, os caretas, o dançador, o cantor e o sanfoneiro. Os ritmos tocados são o samba e o baião e os instrumentos utilizados são o zabumba, a sanfona, o triângulo e o pandeiro.

Geografia

Aspectos Geográficos
O município de Andorinha situa-se no estado da Bahia, pertence ao Território de Identidade Piemonte Norte do Itapicuru distante 437 km da capital do Estado, Salvador. Localiza-se ao Centro-norte do Estado da Bahia, tendo como municípios limítrofes a Oeste, Senhor do Bonfim; ao Leste, Monte Santo; ao Norte, Jaguarari; ao Sul, Itiúba e Nordeste, Uauá. Seu território compreende uma área estimada de 1.247,6 km², segundo dados do IBGE de 2019 e está situado a 453 metros de altitude. Andorinha faz parte da Bacia Hidrográfica do Rio Itapicuru, situada na porção nordeste do Estado da Bahia, entre as coordenadas 10° 20' 27? Sul e de 39° 50' 7? longitude oeste, com seu centro geográfico distante cerca de 240 km a noroeste da capital do Estado. A hidrografia do município de Andorinha está vinculada às Bacias do Itapicuru, aos rios temporários e açudes do município. Os recursos hídricos temporários são os Rios de Riacho Toca da Onça, Rio Jacurici e Rio Jabuticaba. E os açudes Jabuticaba, Açude Andorinha e o Açude Caldeirão da Vaca.
A temperatura média anual na bacia do rio Itapicuru é de 24,0 º C. A amplitude de variação das temperaturas é muito pequena: o mês mais frio é julho, com média de 21,3º C, enquanto os meses mais quentes são novembro, dezembro e janeiro, com média de 25,5ºC. Nesta região o trimestre mais chuvoso se encontra do final do verão ao início do outono, nos meses de fevereiro, março e abril, sendo março o mais chuvoso, enquanto o trimestre mais seco varia de agosto a outubro, entre o inverno e a primavera, sendo setembro o mês mais seco. A precipitação anual neste trecho da bacia varia de 411,2 a 718,1mm com chuvas durante todo o ano, mas em pequenas quantidades. É uma região considerada seca. O clima predominante é o Semiárido, de pequeno ou nenhum excedente hídrico e sem estação definida. Localiza-se em uma região onde a vegetação predominante é a Savana Estépica (Caatinga do sertão árido). Trata-se de uma formação vegetal característica do semiárido baiano, que predomina em toda a bacia. O município revela potencial e riqueza mineral com forte predominância do elemento metálico o Cromo. Há ainda nas proximidades do município existência de metal cobre e também de não-metálicos, como rochas ornamentais.
Aspectos Demográficos
O Município de Andorinha ao longo dos seus anos de desenvolvimento tem passado por várias transformações no que diz respeito à sua Infraestrutura, a qualidade de vida, aos serviços sociais prestados à população e à saúde. Sua população foi constituída a partir da mistura étnica: entre negros, brancos e índios e está estimada, segundo dados de IBGE de 2022, em 15.012* habitantes.
Segundo os dados estatísticos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a maior parte da população está concentrada na área rural. O Censo Demográfico de 2022 mostrou uma população de 15.012 habitantes, sendo que aproximadamente destes 8.612 habitantes estão na área rural e 6.400 estão na área urbana. O município em 2022 apresentou pequena diferença entre a população masculina e a população feminina. Podemos constatar que houve uma queda no crescimento populacional entre os anos de 2010 a 2022 com uma diferença de 1.360 (um mil, trezentos e sessenta) habitantes o que pode demonstrar que o município está enfrentando uma queda na taxa de natalidade e/ou a migração dos habitantes para outras regiões

População

População
População no último censo [2022]
15.012 pessoas

História

Andorinha
Bahia - BA

Aspectos Históricos

No final do século XIX, no ano de 1885, João Alves de Araújo, recém-chegado da região do Recôncavo, comprou um terreno que tinha por limites as fazendas
Cachoeira, Serra Branca, Morros e Bananeira e construiu uma pequena casa branca, onde hoje fica o centro da cidade de Andorinha, batizando o local como Fazenda Gato, motivo que logo lhe rendeu o apelido de João do Gato. Na Fazenda Gato, nasceram e se criaram seus treze filhos: Mateus, Elizeu, João, José, Pedro, Abílio, Gervásio, Antônio, Leocardo, José Pedrosa, Raimunda, Joana e Maria Pedrosa, todos filhos de sua primeira esposa, Dona Josefa. Depois do falecimento de Josefa, João do Gato casou com Lorinda, com quem viveu até o fim dos seus dias. João do Gato era um homem muito trabalhador e progressista. Sabia da importância que a educação tem na vida de uma pessoa, por isso trouxe o professor Antônio Emílio, da cidade de Senhor do Bonfim, para alfabetizar seus filhos e os filhos de outras pessoas, que aos poucos estavam vindo morar na Fazenda Gato.
Sendo um homem muito religioso, trazia o Vigário Tolentino, da Paróquia de Senhor do Bonfim, para celebrar missas em sua residência, que logo ficou pequena para tanta gente. Em 1919, foi construída a Capela do Sagrado Coração de Jesus (que não existe mais) por João do Gato, com ajuda dos seus filhos. Na capela, os encontros eram cada vez maiores, até que 1995 veio uma Santa Missão.
Em frente à comunidade existia um rochedo branco chamado Morro das Andorinhas, porque ali havia uma toca de andorinhas. Após a construção da capela, as andorinhas passaram a pousar no teto da parte frontal da capelinha, acontecimento que chamava a atenção dos moradores e fez com que a Fazenda Gato passasse a se chamar Andorinha.
Em 1928, Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, esteve de passagem por Andorinha e invadiu a casa de João do Gato à procura de dinheiro e mantimentos. João Alves, que guardava suas economias enterradas perto de um umbuzeiro, negou que tinha dinheiro. Na tentativa de obrigar João Alves a lhe dar dinheiro, Lampião mandou que um de seus homens torturasse sua esposa Lorinda, furando a testa dela com um punhal. Abílio, filho de João Alves, que sofria de deficiência mental, sentindo-se pressionado, levou os homens de Lampião até onde estava escondido o dinheiro.
Tomando posse do dinheiro e de um burrinho, Lampião e seu bando de cangaceiros foram embora levando João do Gato até proximidades da Fazenda Morros, onde o agrediram e o soltaram, após perceber que ele não daria informações sobre outras famílias da região que pudessem ter dinheiro.
Após esse acontecimento, sua esposa Lorinda ficou traumatizada e “perturbada do juízo”. Em 1930, Lampião andava novamente pelas redondezas. Na Fazenda Tigre, Corisco, um de seus cangaceiros, estuprou uma moça. Na Fazenda Lagoa das Baraúnas, ele bateu em algumas pessoas, mas em Andorinha ele não conseguiu entrar, pois, desta vez, João Alves, seus filhos e alguns moradores das redondezas montaram uma trincheira à sua espera. Lampião, bem informado, desviou-se dessas terras. João Alves era um homem muito influente. Em 1930, com o apoio da Prefeitura Municipal de Senhor Bonfim e do povo das redondezas, construiu a primeira estrada de rodagem, com 42 km de extensão, ligando Andorinha a Senhor do Bonfim. Em 1936, o Coronel Mariano Ventura, Prefeito Municipal de Senhor do Bonfim, fez se formarem mesas eleitorais na residência de João Alves, pois já havia grande número de habitantes e Andorinha situava-se longe da sede. No dia 26 de julho de 1936 aconteceu a primeira Feira Livre de Andorinha. Inicialmente, quase todos os produtos da feira ficavam pendurados em umbuzeiros ou colocados em esteiras à sua sombra. Antes dessa feira, os moradores de Andorinha e da redondeza tinham que comprar mantimentos em Senhor do Bonfim, enfrentando uma cansativa viagem no lombo de um jegue ou a pé. Ao longo da viagem, era costume dos viajantes uma parada numa barraca à beira da estrada. A barraca ficou conhecida como Barraca da Loló, ponto certo para um pequeno descanso, uma prosa rápida, um gole d?água refrescante ou um café quentinho. Em 1941, João Alves adoeceu e foi levado a Salvador por Mateus, seu filho mais velho, mas não resistiu e faleceu em 24 de julho do mesmo ano. Em 1955, Andorinha elevou-se à categoria de Vila. Em 1971, foi descoberto o minério cromo no solo do Município e foi implantada a Mineração Vale do Jacurici (atual Ferbasa), que, após os trabalhos de pesquisa, no ano de 1973, gerou rapidamente mais de 700 empregos. Trouxe o progresso, a energia elétrica, a água encanada, o primeiro telefone, um posto médico, estradas, incentivo ao comércio e investimento na educação, fundando a Escola Márcio Seno no ano de 1987, escola que até os dias atuais existe no município e hoje é mantida pela Fundação José Carvalho. Aos 13 de junho de 1989, Andorinha foi emancipada politicamente, desligando-se da condição de Distrito de Senhor do Bonfim através da Lei Estadual nº 5.026, de 13 de junho 1989. Em 15 de novembro do mesmo ano foi realizada a primeira eleição, que elegeu Carlos Humberto de Miranda Pereira Melo, o primeiro prefeito de Andorinha, que não governou até o fim do mandato, pois, com a morte de seu filho mais velho, adoeceu e teve que se afastar da Prefeitura. O Vice-Prefeito, José Rodrigues Guimarães Filho, popular Zé Branco, assumiu a Prefeitura por um tempo, afastando-se para disputar as eleições do próximo mandato. O presidente da Câmara de Vereadores, Zenilton da Silva Mira, assumiu a Prefeitura e concluiu o mandato. Zé Branco venceu a eleição seguinte e governou de 1992 a 1996. Aristóteles Mendes da Silva foi o próximo prefeito com mandato de 1997 a 2000. Em 2001, Carlos Humberto foi novamente eleito Prefeito, não conseguindo concluir seu mandato, afastando-se por motivo de doença. José Braz da Silveira, conhecido em todo o município como José Braz, assumiu a Prefeitura e concluiu o mandato, sendo eleito na eleição seguinte. Em 2009 foi eleito Agileu Lima. Em 2013 Zé Branco volta a se eleger e governou até 2016. E faz seu sucessor, que está governando Andorinha o prefeito Renato Brandão que encerrará seu mandato em 2024.


Infraestrutura
Conhecer a infraestrutura municipal é um elemento imprescindível quando se pensa em educação e em um currículo real, circunstanciado nas possibilidades que o espaço territorial possa oferecer. Os elementos mais importantes na qualidade de vida de uma população dizem respeito às necessidades básicas de saneamento básico, fornecimento de água, serviços de saúde e de segurança pública, somando-se a isso colabora com a melhoria da qualidade de vida: energia elétrica, transporte público, serviços de telecomunicações, serviços bancários entre outros. No munícipio de Andorinha o fornecimento de água para a sede e grande parte da zona rural é feito através da Embasa, Empresa Baiana de Saneamento Básico e através do Sistema de Abastecimento de Água (SAA) de Andorinha, que fica a aproximadamente 9 km da Sede municipal e próximo ao distrito de Vila Medrado. Nas comunidades onde não chega a água encanada, a população recebe água através dos caminhões-pipa. Quanto ao saneamento básico, o município ainda caminha para melhoria do seu sistema de esgotamento. O esgoto produzido, na sede do município, ainda não passa por nenhum tipo de tratamento para diminuir o potencial de poluição e os mesmos são lançados no rio Caboclo e seus afluentes, de maneira indiscriminada. O sistema adotado pela prefeitura na sede do município é o esgotamento dinâmico que ainda está em fase de melhoramentos pela gestão. No interior do município, o sistema adotado é o estático, por meio de fossas sépticas que ainda, não atende a todas as residências. O município ainda não possui aterro sanitário, o lixo é coletado por caminhões e depositado em um espaço que fica a 5 km da sede, às margens da BA 220. Os veículos utilizados na coleta de resíduos comerciais e domiciliares são caminhões e carros compactadores. Sendo assim, a população ainda convive com o lixo a céu aberto, nos chamados “lixões”. Hoje, Andorinha conta com uma associação de catadores de material reciclado, o que tem ajudado bastante em relação a coleta de lixo e na conscientização sobre a importância da separação de materiais. Na área da saúde, a estrutura se estabelece em atendimentos nos postos de saúde, que estão na sede e no interior do município e ainda através da UBS, Unidade Básica de Saúde no Centro de Andorinha. A UBS, funciona com regime de atendimento 24 horas, com enfermeiros para atendimento de primeiros socorros e agora também, com médicos 24 horas durante toda a semana. A população pode contar ainda com os diversos Programas e serviços Sociais como: Programa Mais Médicos, Saúde na Escola (PSE), Saúde Bucal, Programa medicamento em casa, Programa Andorinha contra violência e acidentes, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência - SAMU, programa de tratamento fora domicílio, programa de imunização e Serviço de vigilância sanitária. Na área de transporte público, Andorinha conta com uma Associação que atende a população com micro-ônibus, topiks e carros pequenos, transitando entre a sede do município e Senhor do Bonfim, pela BA 110. Não há, no momento uma empresa de porte maior fazendo este atendimento. Além disso, a cidade conta também com moto taxistas que circulam por toda a região. O município de Andorinha conta com uma estrutura com vistas a proporcionar os serviços que facilite a vida comunitária. Podemos destacar alguns elementos básicos como: Cemitérios, Escolas públicas, particulares e filantrópicas, Associações, Biblioteca Pública Municipal, Conselho Tutelar, Polícia Militar e Civil, Agências Bancárias: Banco Bradesco, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal (Casa Lotérica), Cartório, Agencia dos Correios, Sindicatos: Sindicato do trabalhador Rural e Agricultura Familiar e Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Andorinha, Fórum de Desenvolvimento Local Integrado e Sustentável (FDLIS), Praças Públicas, Clubes, Igrejas católicas e evangélicas, Centro Espírita, Terreiros de Candomblé. A estrutura da comunicação no município se dá através da Agência dos Correios, o sistema de Rádio Comunitária, acesso à Internet através dos serviços de algumas prestadoras particulares e também cobertura de telefonia móvel, através das operadoras TIM e Claro. Desta forma a infraestrutura da sociedade de Andorinha está organizada por meio de diversas entidades governamentais e não governamentais que visam o crescimento e desenvolvimento da cidade, e consequentemente da população.