Visão Geral
- Aniversário: 14 de agosto
- Fundação: 14 de agosto de 1959
- Padroeiro (a):Nossa Senhora D'Ájuda
- Gentílio:Itanhense
- Cep: 45970-000
- População: 17843 (estimativa)
- Prefeito (a): ()
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Índice
Geografia
Em 2016, a população do município foi contada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 20.554 habitantes. Porém no censo de 2010, quando a cidade possuía 20.216 habitantes, foram levantados dados de que 10.295 (50,93%) eram homens e 9.921 (49,07%) eram mulheres. Ainda segundo o mesmo censo, 14.206 habitantes (70,27%) viviam na zona urbana e 6.010 (29,73) na zona rural. Entre 2000 e 2010, a população de Itanhém decresceu a uma taxa média anual de 0,72%, enquanto a do Brasil aumentou 1,17%. O censo também apontou que a taxa de urbanização do município era de 70,27%. Da população total em 2010, 4.938 habitantes (24,43%) tinham menos de 15 anos de idade, 13.007 habitantes (64,34%) tinham de 15 a 64 anos e 2.271 pessoas (11,23%) possuíam mais de 65 anos, sendo que a esperança de vida ao nascer era de 72,4 anos e a taxa de fecundidade total por mulher era de 2,4.
O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) de Itanhém é considerado médio, segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) no ano de 2010. Seu valor era de 0,637, sendo o 51º maior, entre os 417 municípios da Bahia e 3357º maior, entre os 5 565 municípios do Brasil.[11] Considerando apenas a educação, o índice era de 0,525, o índice da longevidade era de 0,790; e o de renda era de 0,624. Entre 1991 e 2010, a renda per capita média do medeirense subiu de R$ 164,42 para R$ 388,04, apresentando um aumento total de 136,01%. A proporção de pessoas pobres, ou seja, com renda domiciliar per capita inferior a R$ 140,00 era de 27,57% em 2010. Já a população considerada extremamente pobre, com renda domiciliar per capita inferior a R$ 70,00, era de 10,91% no mesmo ano. O Coeficiente de Gini, que mede a desigualdade social, era de 0,54.
População
17 813 Habitantes
Clima
O clima de Itanhém é tropical (do tipo Aw na classificação climática de Köppen-Geiger), com muito mais chuva no verão do que no inverno e temperatura média anual de 24,5 °C. Agosto é o mês mais seco do ano, apresentando média de 46 mm e novembro é o mês de maior precipitação, com 174 mm de média. O mês mais quente do ano é Janeiro com temperatura média de 26,3 °C, enquanto Julho é o mais frio, com média mensal de 21,8 °C. A precipitação média anual é de 1152 mm.[12]
História
Ocupada por populações indígenas desde tempos imemoriais, especialmente os povos Tupinaés, Aimorés e Tupiniquins, as terras que compõe o contemporâneo município de Itanhém apesar de pertencerem a um ente municipal criado no século XX, possuem uma história secular que se remonta ao processo de colonização lusitana do Brasil e a implantação da Capitania de Porto Seguro no século XVI.
Desde os primeiros anos da implantação na colonização portuguesa na região que compõe o contemporâneo Extremo Sul da Bahia até a primeira metade do século XX, os fatos históricos que ocorreram no município de Itanhém se confundem com a história do município de Alcobaça. Isto se deve ao fato de que o ente municipal que foi criado a partir do momento em que um povoado situado no litoral da Capitania de Porto Seguro chamado Arraial de Itanhém, assim nomeado em virtude de se encontrar na foz do rio Itanhém em uma época em que ainda havia uma quantidade relevante de população indígena na localidade, teve sua denominação modificada para Vila de Alcobaça em 1772 por influência do aumento do fluxo populacional de colonos de origem portuguesa.
A partir de 1925, ocorreu a ocupação de uma área de vegetação situada na margem esquerda do ribeirão Água Preta por lavradores oriundos de Minas Gerais, ocupação que resultou na formação de um núcleo populacional chamado de Vila de Água Preta que pertencia ao município de Alcobaça.
Com o surgimento da mineração na vila de Água Preta e o crescimento da povoação, as autoridades estaduais baianas decidiram transformar a localidade em um distrito municipal no ano de 1930, mas permaneceria subordinada ao município de Alcobaça. Neste ano, essa vila de Água Preta passou a ser chamada de Distrito de Nossa Senhora do Itanhém, pelo decreto estadual n.º 7.129, de 15 de dezembro de 1930.
Oito anos depois, o distrito de Nossa Senhora do Itanhém passou a ser denominado apenas de Itanhém, conforme o decreto-lei estadual n.º 11.089, de 30 de novembro de 1938.
Vinte anos depois desta simplificação na denominação da localidade, ocorreu a emancipação política do município de Itanhém que se desmembrou do município de Alcobaça em 1958, conforme a lei estadual n.º 1.031, de 14 de agosto de 1958. O município de Itanhém foi constituído por três distritos (Itanhém/Sede, Batinga e Ibirajá) e veio a ser instalado em definitivo no ano de 1959.
Letra do Hino
Levantai, ó montes do ribeiro da umburana
O excelso simplício chegou
Tambores machacális sob o sol do novo mundo
Erguem a mais fulgente estrela bela do Brasil
D’além-mar noutras plagas
No estandarte que deslumbra o teu pendão
D’além-mar noutras plagas
Exaltamos em triunfo o teu porvir
Do colosso imponente, teus rebentos, brava gente,
Salve, ó vila de água preta de Itanhém
Tangidos pela seca, nordestinos vêm
As águas, rebentos do chão
No milagre da poaia e nas minas que se escavam
Nas gemas dessas pedras exaltemos Salomão
D’além-mar noutras plagas
No estandarte que vislumbra o teu pendão
D’além-mar noutras plagas
Exaltamos em triunfo Itanhém
Do colosso imponente, teus rebentos, brava gente
Mesmo ausentes nunca irão te olvidar
O verde dessa mata, a fortuna, pedras ocas
Nas terras extremas do sul
Ó serras pirambóias, águas pretas e cascatas
Ferrugem, João Rezende, água fria, gameleira
D’além-mar noutras plagas
No estandarte que deslumbra o teu pendão
D’além-mar noutras plagas
Exaltamos em triunfo Itanhém
Do colosso imponente, teus rebentos, brava gente
Mesmo ausentes nunca irão te olvidar
Do colosso imponente, teus rebentos, brava gente
Mãe gentil, prefiro a morte junto a ti
Letra por Carlos Alberto Andrade
Melodia por Carlos Alberto Andrade